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LIVROS

A HISTÓRIA DOS LIVROS

O livro, da maneira como conhecemos hoje, surgiu no século XV, quando Johann Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis. Essa invenção revolucionou a história do livro! A partir dela, a produção barateou, fazendo com que os livros pudessem alcançar muito mais pessoas ao redor de todo o mundo! Essa popularização, modificou a educação, democratizou a comunicação e marcou o fim da Idade Média! Mas até chegar a esse ponto, muita coisa aconteceu através do tempo…

Com o surgimento da escrita, o ser humano passou a conseguir registrar sua história por meio de documentos e dos primeiros livros. No entanto, nessa época, os livros ainda eram muito diferentes do que estamos habituados a ver hoje, pois dependiam dos materiais que cada sociedade tinha à sua disposição. Na região do Oriente, foram encontrados os primeiros livros, feitos pelo povo sumério, a partir do barro, na forma de pequenas lajotas.

Os livros como estamos habituados a ver hoje nas estantes, com páginas costuradas, começaram a aparecer em Roma, há mais ou menos 2 mil anos atrás. Mas, diferentemente de hoje em dia, eles eram feitos de madeira encerada, sendo muito pesados e não ultrapassando 10 páginas. Neles, os romanos faziam seus rascunhos, já que o material permitia a correção e o reaproveitamento. Quando o texto era concluído, passavam a limpo sobre papiros.

Com a invenção do pergaminho, houve um grande progresso na fabricação dos livros. Embora fosse um material bem caro, ele permitia que se escrevesse dos dois lados, além de ser possível dobrar e costurar suas folhas, fazendo com que os livros ocupassem menos espaço. Outra importante invenção foi a caneta, permitindo a produção de cada vez mais livros.

a prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação. 

além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita. O contato com os livros ajuda ainda a formular e organizar uma linha de pensamento. Dessa forma, a apreciação de uma obra literária é uma aliada na hora de elaborar uma redação.

através da leitura temos possibilidade de ter contato com várias culturas diferentes. Sabemos como determinado povo se comporta, os motivos pelos quais agem de forma distinta da nossa. Além disso, compreendemos melhor o outro quando passamos a saber a história de vida que o cerca. Consequentemente, lidamos melhor com quem é diferente de nós e não temos uma opinião pobre e geral das circunstâncias.

lendo, nos tornamos reflexivos, ou seja, formamos uma ideia própria e madura dos fatos. Quando temos entendimento dos vários lados de uma mesma história, somos capazes de refletir e chegar a um consenso, que nos traz crescimento pessoal.

através da leitura ficamos informados sobre o que acontece no mundo e na nossa região. A leitura informativa mais usual é o jornal impresso.

Infelizmente, com o avanço das tecnologias do mundo moderno, cada vez menos as pessoas interessam-se pela leitura.

LER É IMPORTANTE

A leitura faz parte do nosso dia a dia, afinal passamos o dia a ler, mesmo que involuntariamente. Seja em um simples rótulo de produto, um anúncio dentro de um ônibus e até seu nome e destino ou o jornal diário. Estamos sempre exercitando a leitura. Além destas leituras triviais, a mais profunda como por exemplo a de livros, é de extrema importância para o nosso desenvolvimento pessoal, intelectual e até neurológico. Ler faz bem e, se você não tem este hábito, separamos alguns motivos para você começar agora mesmo, confira:

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1. Faz bem para o cérebro

Ler é um exercício, assim como os exercícios físicos, mas quem se beneficia desta atividade constante é o cérebro. Se você frequenta a academia uma hora por dia, por que não ler um trecho de um bom livro durante o mesmo período? A leitura frequente ajuda a aumentar as conexões neurais, estimulando as atividades cerebrais. Ela também favorece a proteção  contra doenças como o mal de Alzheimer.

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2. Enriquece o vocabulário

Não há uma maneira melhor de aumentar o vocabulário do que a leitura. Isso porque, quando estamos lendo nos deparamos com palavras e expressões novas que são absorvidas por nosso cérebro e serão usadas no futuro. Além disso, os livros estimulam a criatividade, afinal, ao lermos imaginamos cenários e pessoas apenas pela descrição feita pelo autor.

A junção do aumento de vocabulário com o estímulo de criatividade é fundamental para fornecer repertório para os profissionais. Principalmente, para aqueles que trabalham com a escrita e criação. 

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3. Estimula foco e concentração

Para ler um livro é preciso foco e concentração e estas são habilidades difíceis de se conseguir nos dias de hoje em que a tecnologia está tomando conta da nossa atenção. Por isso, sempre que for ler, desligue-se. Foque apenas no livro e busque se concentrar ao máximo. Este exercício será benéfico para a sua vida, principalmente no trabalho, onde será mais fácil se dedicar integralmente a uma tarefa sem ceder às tentações. 

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4. Promove pensamento analítico

Por conta das histórias e realidades distintas que são apresentadas por meio dos livros o pensamento analítico é desenvolvido, por fazer o leitor sair da zona de conforto e estimular reflexões e análises sobre o diferente. Também estimula a empatia e a capacidade de se solidarizar e emocionar com a situação do outro.

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5. Melhora a memória

Para acompanhar um livro é preciso lembrar a história a partir do ponto em que parou. Caso contrário você terá de ler tudo de novo. Este exercício constante estimula o cérebro a memorizar a história, personagens e ambientes. A leitura é uma das melhores práticas para quem quer estimular a memória e é recomendada para todas as idades. 

Além de ler, estudar também é fundamental para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Se você já terminou a faculdade, mas quer continuar ativo, por que não iniciar uma pós-graduação? Conheça nossos cursos de especialização e escolha o melhor para a sua carreira. 

PRÊMIOS LITERÁRIOS

Os prêmios podem ser considerados uma retribuição em dinheiro ou objeto de valor, por serviço prestado, uma recompensa ou remuneração. Mas também é uma distinção conferida a alguém que se destaca por méritos, feitos ou trabalhos.

No mundo literário prêmios foram criados para estimular a escrita criativa e valorizar os melhores livros e autores. Nem sempre de forma justa aos olhos dos concorrentes mas, na maioria, as premiações refletem os trabalhos relevantes de um determinado período ou ano, e um corpo de jurados trata, com imparcialidade, das avaliações dos inscritos.

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Prêmio Sesc de Literatura| Promovido pelo Serviço Social do Comércio, premia anualmente obras inéditas nas categorias Conto e Romance, destinadas ao público adulto, escritas em língua portuguesa, por autores brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil.

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Prêmio São Paulo de Literatura| Criado em 2008 pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo difunde e valoriza a leitura. Seleciona anualmente os melhores livros de ficção, no gênero romance, escritos em língua portuguesa, originalmente editados e publicados no Brasil no ano anterior.

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Prêmio Oceanos| A partir de 2015 o Prêmio Portugal Telecom de Literatura foi cancelado pelos antigos patrocinadores, passando a ser chamado de Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa (hoje patrocinado pelo Itaú Cultural). A premiação é focada nas obras de poesia, prosa e crônicas em língua portuguesa.

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Prêmio Jabuti| Conhecido como o “oscar” da Literatura, o Jabuti (organizado pela Câmara Brasileira do Livro) lançará a sua 60ª edição e é, sem dúvida, o mais tradicional e antigo prêmio literário brasileiro, desde a sua primeira edição em 1959.

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Prêmio Fundação Biblioteca Nacional| Também é anual e premia autores, tradutores e projetistas gráficos brasileiros em nove categorias: poesia, romance, conto, ensaio social, ensaio literário, tradução, projeto gráfico, literatura infantil e literatura juvenil.

SUGESTÕES PARA VOCÊ

O extraordinário

O livro foi #1 na lista de best-sellers do The New York Times e teve mais de 500 mil cópias vendidas por todo o Brasil. Apesar de ter sido lançado em 2012, quando fez algum sucesso, foi após o lançamento do filme “Extraordinário”, dirigido por Stephen Chbosky, que fez o livro voltar ao topo dos mais vendidos.

Extraordinário conta a história de Auggie, um garoto que possui uma deformidade facial que fez com que ele passasse por 27 cirurgias plásticas, e que só aos seus 10 anos de idade irá iniciar sua vida escolar. Com tramas paralelas, o livro conta também sobre a família de Auggie, sua relação com os pais, seus amigos e suas dificuldades.

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A cinco passos de você

A Cinco Passos de Você conta a história de Stella Grant (interpretada por Haley Lu Richardson), uma jovem que passou sua vida inteira entrando e saindo do hospital por conta da fibrose cística. Caso você não saiba, essa é uma doença crônica e genética que afeta os pulmões, impedindo que eles funcionem corretamente e torna o portador dessas doença altamente vulnerável a infecções. 

Toda a proximidade de Stella com a rotina hospitalar e as privações que vieram com o agravo da doença, a fizeram uma pessoa muito metódica e controladora, mas ao mesmo tempo interessada e esperançosa, achando motivação para desenvolver um aplicativo de monitoramento de medicações e compartilhar no seu canal do YouTube sua rotina e informações sobre a sua doença. É impossível não se sentir inspirado pela energia que ela emana diante de circunstâncias tão difíceis. Achei incrível a atuação de Haley ao interpretar a Stella, uma personagem tão complexa que tenta mascarar seus sentimentos através de sua obsessão pelo controle do que está a sua volta.

A vida de Stella, regrada e focada no tratamento, começa a mudar quando ela conhece Will Newman (interpretado por Cole Sprouse, da série Riverdale), um bad boy que ajuda a dar o toque clichê para história – não que isso seja um problema para mim. Confesso que se meu “eu” adolescente tivesse vendo esse filme, ficaria mega apaixonadinha pelas piadinhas e o jeito rebelde de Will. Hoje também tenho uma consciência mais crítica quanto a personagens assim, pois eles podem ser bastante problemáticos, ainda mais quando vão para um caminho onde a garota é responsável pela transformação do menino. Enfim! A questão é que, assim como Stella, ele está no hospital por causa da fibrose cística.

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Os Bridgertons

Bridgerton é o nome de uma família britânica fictícia que vive em Londres no início do século XIX. A família é composta pela matriarca, a Viscondessa Violet Bridgerton e seus oito filhos que são nomeados em ordem alfabética: Anthonie, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth.

Eles são os personagens principais de 9 livros que compõem a série, cada um contando a história romântica de um dos filhos e um último com uma coletânea de contos.

A autora desse mar de páginas é a americana Julia Quinn. Ela é uma autora especializada em romances de regência, popularmente conhecidos como romances de época e já ganhou diversos prêmios em reconhecimento ao seu trabalho – que hoje congrega mais de 35 livros.

O nome Julia Quinn é um pseudônimo, o nome original da autora é Julie Pottinger e ela é considera a nova Jane Austen.

A série de livros se passa entre os anos de 1813 e 1827 em Londres, Inglaterra. Ou seja, apresenta todo o glamour do auge da Regência Britânica (período em que a Inglaterra foi reinada por regentes, primeiro devido a loucura do Rei Jorge III e depois pelo aguardo da maior idade do Rei Jorge IV), com direito a muitos vestidos rodados, rendas, fitas, chapéus, sombrinhas e muitos bailes sociais.

Na história é possível vivenciar todo o glamour da época, com o plus de ‘nobreza britânica”, pois 95% dos personagens são membros da nobreza ou famílias descendentes, entenda Duques, Condes, Viscondes, Barões e Sirs – cada um com o seu legado e o peso no mercado casamenteiro.

GRANDES AUTORES

Sarah J. Maas

Sarah Janet Maas nasceu na Cidade de Nova Iorque. Frequentou a Universidade de Hamilton em Clinton (Nova Iorque), onde se graduou em escrita criativa e estudos religiosos, se formando com honras em 2008. Ela é casada e mora no estado da Pennsylvania. Ela escreve ficção de fantasia e ficção científica para o público jovem/adulto.

Maas começou escrevendo o que se tornaria seu romance de estreia: Trono de Vidro, quando ela tinha dezesseis anos de idade. Após escrever vários capítulos do livro (então chamado: Queen Of Glass), ela começou a postá-los no FictionPress.com, onde foi uma das histórias mais populares no site. Mais tarde, ela a removeu do site quando decidiu tentar publicar o livro.

Em 2008, Maas começou a enviar a história para agentes antes de encontrar um em 2009. Trono de Vidro foi comprado em março de 2010, pela Bloomsbury, que depois comprou mais dois livros na série. A série está disponível em 15 países e em 23 idiomas. Várias prequelas e novelas foram publicadas antes do primeiro livro e se passavam dois anos antes da história do livro. Maas tem um contrato para escrever seis livros na série.

Sarah se casou com o seu melhor amigo, Josh, em 2010, com quem já estava junto há 6 anos. Ela anunciou em seu Instagram, em 22 de novembro de 2017, que ela e seu marido estavam esperando seu primeiro filho, um menino. Taran, como foi chamado, nasceu em 1 de junho de 2018.

Sarah Janet Maas assina como Sarah J. Maas (Nova Iorque5 de março de 1986) é uma escritora americana de fantasia, sua obra alcançou o patamar de best-seller do New York Times e USA Today. Seu livro de estreia: Trono de Vidro (Throne of Glass), foi publicado em português em 2013 pela Galera Record (no Brasil).

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Cecília Meireles

Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 – Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil, embora tenha combatido a palavra poetisa por causa da discriminação de gênero.

Ela viajou pelas Américas na década de 1940, visitando os Estados UnidosMéxicoArgentinaUruguai e Chile. No verão de 1940, ela deu palestras na Universidade do Texas em Austin. Ela escreveu dois poemas sobre seu tempo na capital do Texas e um longo (800 linhas) poema socialmente consciente "EUA 1940", publicado postumamente. Como jornalista, suas colunas (crônicas) concentravam-se mais na educação, mas também em suas viagens ao exterior no hemisfério ocidentalPortugal, outras partes da EuropaIsrael e Índia (onde recebeu um doutorado honorário).

Como poeta, seu estilo era principalmente neossimbolista e seus temas incluíam tempo efêmero e vida contemplativa. Embora não se preocupasse com a cor local, o vernáculo nativo ou os experimentos em sintaxe (popular), ela é considerada um dos poetas mais importantes da segunda fase do modernismo brasileiro, conhecida pelo vanguardismo nacionalista. Como professora, ela fez muito para promover reformas educacionais e defendeu a construção de bibliotecas infantis. Entre 1935 e 1938, lecionou na universidade de curta duração do distrito federal do Rio de Janeiro.

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