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DANÇA

A HISTÓRIA DA DANÇA

Desde o início dos tempos, quando os primeiros seres humanos habitavam a terra, a dança já era um importante meio de expressão. Tendo em vista que a ausência de um meio fixo de comunicação tal como a língua foi o principal incentivo para a busca de um meio que permitisse a interação entre as pessoas, a dança se deu como a descoberta que uniria os povos entre si e com o mundo.

Inicialmente, a dança não possuía técnica, sendo assim, ela era utilizada para atividades cotidianas, tais como a caça e o plantio. Com o passar do tempo, mais especificamente a partir de 4.000 a.C. e principalmente na região do Egito antigo, ela começou a se desenvolver, recebendo forma, sendo aprimorada cada vez mais e passando a conter princípios técnicos e teóricos.

É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança ganhou importância na sociedade. Esse movimento do corpo possuía algumas finalidades como a garantia das interações sociais, cerimônias religiosas, cura de doenças, manifestações amorosas e culturais. Dessa forma, a dança veio desde então aumentando sua influência nas grandes questões da sociedade; além disso, derivações dela foram surgindo, sendo elas tarantela e as demais danças características europeias, ballet, contemporâneo, hip-hop, zumba, e muitas mais. No entanto, algo que sempre permaneceu foi a voz dada por ela aos seus praticantes.

A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.

Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele. Ela é importante para a consciência do corpo, para a consciência do sentimento físico trazido pela experiência do movimento. Por outro lado, trata-se da libertação e expressão de emoções. A expressão é deixarmos expressar as nossas próprias experiências e sentimentos.

GRANDES DANÇARINOS

Martha Graham

Martha Graham foi uma dançarina e coreógrafa que revolucionou a história da dança moderna; o impacto causado por ela na dança foi tão grande, que é frequentemente comparado à influência que Picasso teve para a pintura na sua época, bem como a de outros grandes artistas.

A bailarina inventou uma nova linguagem de movimento, revelando as emoções e os sentimentos humanos por meio da expressão corporal e, assim, difundindo a dança ao redor do mundo. Bem diferente do ballet clássico, essa linguagem transformou a dança. Sua técnica é um dos principais fundamentos da dança moderna atual.

Sua teoria de movimentos começou quando, na adolescência, ouviu seu pai, que era médico de distúrbios mentais, dizer que tratava seus pacientes de acordo com a forma com que se moviam. Martha dizia que "O corpo diz o que as palavras não podem dizer". Ela deu início a sua carreira de bailarina aos 22 anos, logo após a morte de seu pai.

Martha dançou e coreografou por mais de 70 anos; foi a primeira bailarina a se apresentar na Casa Branca; viajou ao exterior como embaixadora cultural e recebeu o maior prêmio civil dos EUA: a medalha presidencial da liberdade. 

Em 1929, criou a sua companhia de dança em Nova York, queria ter a liberdade de criar suas próprias coreografias. Graham estava interessada em expressar e explorar as emoções humanas por meio do movimento. Paixão raiva angústia, dor, amor, felicidade. Sua nova linguagem de dança começou a tomar forma. Suas coreografias eram dramáticas e expressavam uma verdade emocional. Em menos de uma década, Graham começou a ganhar popularidade com as suas criações diferentes e eloquentes, que eram verdadeiras obras de arte. 

Sua técnica de trabalho era voltada para a respiração, inspiração-contração, expiração-relaxamento, e também para o idealismo social e por uma forma melhor de vida. Muitas coisas se passaram no trajeto de sua carreira: mudança social, moda, gerações, e Martha sempre criando novos trabalhos, acompanhando todas essas mudanças. Dirigiu sua companhia até a morte (1991). Morreu em Nova York, transformando-se em uma lenda no mundo da dança.

"Ninguém se importa se você não sabe dançar bem. Apenas se levante e dance. Bons dançarinos são bons por causa de sua paixão." Graham, Martha.

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King Charles

Nascido e criado no lado sul de Chicago, King Charles descobriu o footwork aos 14 anos de idade. Junto com outros três amigos do bairro, decidiu perseguir o estilo e a cultura desse estilo de dançar e montou o Creative, que se tornou um dos mais conhecidos e respeitados grupos de footwork de todos os tempos, chegando a quadriplicar o número de integrantes e se ampliar para Los Angeles-Japão-Atlanta-Polônia. Anos mais tarde, tornou-se Diretor Artístico e um membro original da renomada companhia de dança de Chicago, The FootworKINGZ administrado por Lady Sol. A empresa ganhou reconhecimento mundial por seu talento e habilidade excepcional no estilo de footwork e agora está compartilhando esse estilo, uma vez desconhecido, com as massas. O FootworKINGZ apareceu em grandes programas de televisão, incluindo America’s Got Talent e America’s Best Dance Crew. King Charles viaja ao mundo compartilhando sua arte, conhecimento e talento lutando no circuito internacional e tem uma riqueza de performance e coreografia em shows, vídeos musicais, filmes e televisão. Ele ainda é um professor bem estabelecido e também lidera inúmeras oficinas em suas viagens na esperança de um grande futuro brilhante para sua equipe e cultura. King Charles trabalhou com muitos artistas importantes incluindo Madonna e Will.I.Am e continua a mostrar ao mundo os motivos pelos quais ele é único e afunda o público com sua energia e criatividade.

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Ana Botafogo

Ana Botafogo nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 9 de julho do ano de 1957, é uma bailarina brasileira. Ela é uma grande bailarina e é considerada como o principal nome da dança clássica brasileira. Ana Botafogo é uma grande personalidade da dança clássica, pois possui um grande talento para a dança, uma mulher responsável e dedicada ao seu trabalho, pois ama sua profissão, e se empenha ao máximo para chegar a perfeição. Uma grande bailarina, admirada não só pelo público brasileiro, mas também por outros povos. Ela é considerada tanto pelo público como pela crítica, uma das mais importantes bailarinas do país por sua técnica, versatilidade e arte. É uma grande personalidade da dança que contribuí muito para a cultura do país.

Ana Botafogo já recebeu muitos prêmios e homenagens não só no Brasil, mas também no exterior, pelo conjunto de sua obra. Além das temporadas do Teatro Municipal, ela também desenvolve os seus próprios projetos, conduzindo espetáculos a várias cidades do país, como o “Ana Botafogo In Concert” e “Três Momentos de Amor”. Ana tem uma carreira brilhante como bailarina e é reconhecida pelo seu grandioso trabalho e pelo seu talento para a dança. É uma grande personalidade da dança clássica brasileira.

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Kyle Hanagami

Kyle Hanagami se tornou a ponte entre a indústria do entretenimento e o mundo digital, criando coreografias cativantes para artistas, televisão, marcas, apresentações ao vivo e plataformas digitais. Ele já trabalhou com estrelas como Jennifer Lopez, BlackPink, Britney Spears, Nick Jonas, NSync e DJ Khaled. Além de seus impressionantes créditos na indústria, Kyle tem mais de 4 milhões de assinantes no YouTube e detém o título de vídeo de coreografia mais assistido de todos os tempos no YouTube.

Atualmente ele é um dos coreógrafos mais requisitados da indústria, assumindo os bastidores de sucessos como Dancing With the Stars e World of Dance, trabalhando com grandes nomes como Shawn Mendes, Julianne e Derek Hough, Lindsey Sterling, Jenna Dewan, Ariana Grande e N'sync - inclusive Hanagami foi responsável pela coreografia da apresentação que juntou a cantora com a boyband no Coachella. O talento de Hanagami é tão vasto que caiu no gosto dos grupos de K-pop, que investem pesado em coreografias elaboradas. Além da já citada girlband BLACKPINK, o californiano trabalhou com Girls Generation, BTS, Red Velvet, SHINEE, BIGBANG, Nu'est e Afterschool.

Hanagami que é formado em psicologia econômica e em diversas entrevistas disse que estava destinado a viver em um escritório e que achava a dança tediosa, mas isso não o impediu de fazer a sua primeira aula de dança aos 18 anos (nunca é tarde demais para começar!). Ao incluir seus próprios movimentos e fundir estilos diferentes de dança o coreógrafo cria sua própria interpretação da música, que normalmente é sinônimo de sucesso no Youtube. 

DRT DE DANÇARINO

Ter um DRT, como a maioria diz, significa ser registrado profissionalmente, ter sua profissão regulamentada na sua carteira de trabalho. Resumindo: teoricamente, se você “tem” um DRT, significa que você é ator ou Bailarino profissional e que está preparado para atuar na área. A diretoria do Sindicato dos Profissionais da Dança tem realizado, com certa frequência, as bancas examinadoras para habilitar profissionais ao registro, no Ministério do Trabalho, condição fundamental para o exercício da profissão.

Apenas bailarinos com D.R.T. podem trabalhar profissionalmente e receber salário e/ou cachê, quem não tem o registro não é legalmente reconhecido como profissional isso é um fato indiscutível, se isso funciona ou não na prática, é outro caso, é falta de comprometimento e visão social. Qualquer trabalho sério que você for fazer como bailarina, vai precisar do D.R.T. e não tem teoria isolada ou crença pessoal que resolva isso.
Para dar aulas em escolas sérias, para dar aulas em escolas de Educação ou projetos e instituições governamentais, para dar aulas em empresas, para trabalhar em uma Cia. de Dança patrocinada e dentro das leis de incentivo…
Enfim, se você quer atuar no mercado profissional que não vivem na informalidade, vai precisar dele.

O atestado de capacitação profissional só é fornecido aqueles/aquelas que comprovem, efetivamente, estarem aptos para o desempenho das funções. Sem o atestado ninguém pode pleitear o registro na DRT, pois a lei 6.533/78, que regulamentou a profissão, em seu art. 7°, tem III, atribui ao sindicato a responsabilidade de conferir o conhecimento profissional do interessado.

D.R.T. não diz se um bailarino é bom ou não, mas é essencial para a evolução de sua carreira.

A Dança, assim como outras profissões que cresceram informalmente, não têm seu próprio Conselho Regional e sim um Sindicato. (Os advogados têm a Ordem dos Advogados, os educadores Físicos têm o Conselho Regional de Educação Física...etc....), então para atores, bailarinos, músicos, artistas de circo, entre outros, a coisa funciona assim: O futuro profissional se dirige ao Sindicato e faz um teste na banca avaliadora, composta por profissionais da sua área. Se ele “passar" recebe um atestado do Sindicado que vai apresentar na Delegacia Regional do Trabalho.

Agora vamos às etapas para tirar o DRT de bailarino/dançarino:

 

Fase I

  • Elabore o seu currículo com todas as informações pessoais, estudos e experiências na área;

  • Separe todos os certificados que comprove estudo e experiência em dança;

  • Vá até o Sinddança com o seu CV, cópia simples de seu RG, CPF, carteira de trabalho, comprovante de residência e uma foto 3×4;

  • Entregue a documentação e realize o pagamento da taxa de inscrição (RS 400,00).

 

Fase II

  • O Sindicato analisará a sua candidatura e, caso seja aprovada, você poderá agendar uma avaliação frente à banca examinadora, composta por profissionais da área;

  • No dia do exame, você poderá apresentar um solo ou variação – com duração entre três e quatro minutos – na modalidade que você preferir;

  • Caso seja aprovado, agora é a hora de ir à Delegacia Regional do Trabalho com o atestado em mãos (o valor da taxa de retirada do documento é de RS 70,00).

  • O agendamento deve ser feito previamente pelo site ou telefone. No dia da visita, os documentos solicitados são: formulário de requerimento preenchido e assinado, atestado do Sindicato, carteira de trabalho, RG, CPF, número do PIS e comprovante de endereço (original e cópia simples).

FESTIVAIS DE DANÇA 

Os festivais de dança são eventos em que os dançarinos mostram sua arte para um público. Com os diversas modalidades de dança surgem seus respectivos festivais, cada qual com um proposito diferente.

Alguns festivais acontecem anualmente e se tornaram populares o "Festival de Dança de Joinvile" é um dos mais conhecidos no Brasil, acontece todos os anos no mês de julho na cidade de Santa Catarina, sua primeira edição aconteceu no ano de 1983, graças ao professor de balé Carlos Tafur. O evento ficou tão conhecido por reunir diversas atrações além das apresentações de dança, como seminários, cursos, oficinas e outras atividades. A mostra competitiva é a atração principal, já que é a hora em que diversos grupos do Brasil se apresentam e são julgados por curadores artísticos, são sete modalidades de dança: Balé Clássico de Repertório, Balé Clássico, Dança Contemporânea, Sapateado, Jazz, Danças Urbanas e Danças Populares.

Além dos festivais que são financiados por governos ou pelos próprios participantes do evento, empresas públicas estão realizando festivais para apoir a cultura e arte, o evento O Boticário na Dança é um exemplo disso. O festival mistura diversas modalidades de dança e promovem os jovens talentos da dança no Brasil.

Essas competições acontecem anualmente pelo mundo e oferecem grandes oportunidades para dançarinos em ascensão.

EVENTOS RECENTES/PRÓXIMOS

  • Variações em Prece
    Variações em Prece
    sáb., 31 de out.
    Teatro J. Safra
    31 de out. de 2020, 20:00 – 21:05
    Teatro J. Safra, Rua Josef Kryss, 318 - Parque Industrial Tomas Edson, São Paulo - SP, 01140-050, Brasil
    31 de out. de 2020, 20:00 – 21:05
    Teatro J. Safra, Rua Josef Kryss, 318 - Parque Industrial Tomas Edson, São Paulo - SP, 01140-050, Brasil
    Cisne Negro Cia em homenagem às vítimas do COVID-19
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  • Festival de Arte do Itaú Cultural
    Festival de Arte do Itaú Cultural
    qua., 30 de set.
    Espetáculo online.
    30 de set. de 2020, 12:00 – 20:42
    Espetáculo online.
    30 de set. de 2020, 12:00 – 20:42
    Espetáculo online.
    O Festival traz artistas contemplados por editais de emergência realizados pela instituição para apoiar a classe artística prejudicada pela quarentena, causada pelo Covid-19. O próprio isolamento social, questões raciais e de gênero são algumas das temáticas presentes nas obras.
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