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DESENHOS E PINTURAS

ORIGEM DOS DESENHOS

A história do desenho (ou “pré-história”) começa quase que ao mesmo tempo em que a do homem. Nas cavernas ficaram gravados, por meio de desenhos, os hábitos e experiências dos primitivos “homens das cavernas” que usavam as pinturas rupestres como forma de se expressar e comunicar antes mesmo que se consolidasse uma linguagem verbal.

Ao longo dos séculos o desenho passou a ser utilizado cada vez de formas mais diferentes. Sendo até mesmo, um precursor da linguagem escrita, da fotografia e assim, do cinema, e até mesmo das representações cartográficas.

Ora ilustrando templos sagrados e tumbas, como dos egípcios onde se vê relatada, praticamente, todas as histórias da vida cotidiana e mesmo da vida após a morte, ora representando os deuses mitológicos gregos, ou ainda, conduzindo navegantes por mares desconhecidos como durante os séculos XV e XVI e nos séculos posteriores, a arte de desenhar acompanhou o homem durante todo seu desenvolvimento fazendo parte de sua história e, ainda hoje, é capaz de surpreender e encantar a qualquer um que se permita uma breve contemplação.

Na pré-história o desenho surgiu como forma de as pessoas se comunicarem facilitando o desenvolvimento de uma linguagem falada e escrita. Não que o homem tenha aprendido a desenhar antes de falar, porque isso é praticamente impossível de determinar uma vez que a linguagem falada não deixa marcas em paredes como as pinturas rupestres. Mas é inegável que a expressão por meio de pinturas facilitou a comunicação para aqueles povos.

O desenho é a arte de representar, ou criar formas, utilizando materiais como lápis, carvão, pincel.

BENEFÍCIOS DO DESENHO

1 – Livrar-se do medo de errar
Através da prática do desenho você vai perceber que o errar faz parte do aprendizado (e da vida). E errar numa tarefa ou num treino não é o fim do mundo, pois, através do erro, você pode melhorar sua condição de enfrentar os desafios e encarar o medo.
E quanto mais você pratica menos vai errar.

2 – Desenvolver o Lado Direito do Cérebro

O cérebro humano é divido em duas metades distintas: o Hemisfério Esquerdo é o analítico, racional e calculista, enquanto que o Hemisfério Direito é o lado intuitivo, perceptivo e imaginativo. Portanto, o lado Direito é mais propício às artes, e através da prática do desenho, você consegue movimentar uma parte do seu cérebro que não é muito utilizada, nas tarefas do dia-dia.
As pessoas que têm o Hemisfério Direito do cérebro desenvolvido são mais criativas e menos propensas a ser preconceituosas, pois têm mais facilidade de aceitar as diferenças; enquanto que para o Hemisfério Esquerdo as opções são “e” “ou”, para o Hemisfério Direito são “e” “e”.
No entanto, não podemos negligenciar o Hemisfério Esquerdo. Pelo contrário, podemos estimular suas qualidades de raciocínio, para que o estudante “entenda” melhor as informações e adquira senso crítico.

3 – Elevar sua autoestima

A falta de confiança ao desempenhar uma tarefa ou atividade faz com a pessoa já comece insegura. Assim, a possibilidade de essa tarefa dar certo acaba diminuindo.
Através da prática do desenho e das artes, em geral, na medida em que você começa a ver os resultados, sua autoestima aumenta e você fica mais confiante e seguro para realizar qualquer outra tarefa ou atividade, mesmo que esta não esteja associada ao desenho.

4 – Melhorar sua percepção visual

Aprender a desenhar está muito mais relacionado à maneira de enxergar, do que propriamente à habilidade manual. O artista presta atenção em detalhes, que as pessoas comuns não dão importância.
Praticando desenho, além de melhorar sua habilidade manual, você começa a observar melhor a natureza, os objetos do cotidiano, a arquitetura, as pessoas, etc.
Enfim, passa a enxergar melhor o mundo!

5 – Ampliar seu conhecimento sobre arte

Um bom curso de desenho, além de abordar a teoria e a prática, deve ser embasado na história da arte, trazendo referencias de obras e artistas de diversas épocas, relacionando os estilos e as características das obras desses artistas aos conteúdos estudados no curso.
Isso é muito importante para um aprendizado mais eficaz, pois, além de reforçar toda a parte prática, amplia o conhecimento do aluno e melhora sua percepção sobre arte.

6 – Melhorar seus relacionamentos

Através de um curso de desenho – online ou presencial – você conhece muita gente interessante, geralmente, ligada à arte e com a mente mais aberta. Começa a visitar mostras, trocar mensagens online, frequentar ambientes descontraídos e entra em contato com pessoas que têm os mesmos interesses que você. Tudo isso é muito bom no sentido de melhorar sua vida no aspecto social.

7 – Desenvolver sua criatividade

A criatividade é inerente a todo ser humano. E não se restringe ao fazer artístico. Qualquer atividade, para que seja bem sucedida, exige uma boa dose de criatividade, desde o orçamento familiar, preparação de um prato, gestão de uma empresa, o desenvolvimento de uma obra artística e assim por diante.
 

GOOGLE ARTS & CULTURE

Google Arts & Culture, anteriormente chamado Google Art Project, é um site mantido pelo Google em colaboração com museus espalhados por diversos países. Utilizando tecnologia do Street View, o site oferece visitas virtuais gratuitas a algumas das maiores galerias de arte do mundo. Ao "transitar" pelas galerias, é possível também visualizar imagens em alta resolução de obras selecionadas de cada museu.

O serviço entrou no ar em 1 de fevereiro de 2011, com os acervos do Alte Nationalgalerie e Gemäldegalerie, em BerlimFreer Gallery of Art, em WashingtonThe Frick CollectionThe Metropolitan Museum of Art e MoMA, em Nova YorkUffizi, em FlorençaNational Gallery e Tate Britain, em LondresMuseu Reina Sofia e Museu Thyssen, em MadriPalácio de Versalhes, na FrançaMuseu Kampa, em PragaMuseu Van Gogh e Rijksmuseum, em AmsterdãMuseu Estatal Hermitage, em São Petersburgo; e a Galeria Estatal Tretyakov, em Moscou.

De acordo com o Google, sua aproximação junto às instituições não seguiu qualquer direção curadorial, e cada museu pôde escolher o número de galerias, obras de arte e informações que pretendiam disponibilizar. Por questões de direitos autorais, algumas das obras capturadas com o Street View precisaram ser censuradas.

Em 3 de abril de 2012 foi lançada a segunda fase do projeto, com o número de acervos digitalizados passando de 17 para 151, tornando o número de obras de arte disponíveis superior a 32 000. A plataforma agora está disponível em 18 idiomas, incluindo o Português, Japonês, Indonésio, Francês, Italiano e o Polonês.

No contexto do então Google Art Project, o Google deu especial atenção a algumas obras específicas, digitalizando-as por meio da tecnologia de gigapixel, o que permite sua visualização em até 7 bilhões de pixels. Museus puderam escolher uma de suas obras de arte para ser capturada em resolução de um gigapixel. No caso do Brasil, duas obras receberam tal processo de digitalização: a obra Saudade de Almeida Jr., localizada na Pinacoteca do Estado; e no MAM, por sua vez, o painel da dupla Osgemeos (Gustavo e Otávio Pandolfo) exposto no lado externo do museu.

GRANDES ARTISTAS

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma pintora e desenhista brasileira. O quadro "Abaporu" pintado em 1928 é sua obra mais conhecida. Junto com os escritores Oswald de Andrade e Raul Bopp, lançou o movimento "Antropofágico", que foi o mais radical de todos os movimentos do período Modernista.

Tarsila do Amaral nasceu na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior de São Paulo, no dia 1 de setembro de 1886. Era filha de José Estanislau do Amaral Filho e Lydia Dias de Aguiar do Amaral tradicional e rica família de São Paulo.

Era neta de José Estanislau do Amaral, proprietário de diversas fazendas no interior de São Paulo, apelidado de "milionário". Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas, nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.

Tarsila do Amaral estudou em São Paulo em uma escola de freiras e no Colégio Sion. Completou seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pintou seu primeiro quadro, "Sagrado Coração de Jesus", aos 16 anos.

De sua volta ao Brasil, em 1906, Tarsila casou-se com André Teixeira Pinto, primo de sua mãe, com quem teve uma filha, Dulce Pinto.

Em 1916, Tarsila começou a estudar no ateliê de William Zadig, escultor sueco radicado em São Paulo. Com ele aprendeu a fazer modelagem em barro.

Em 1920, separou-se de André Teixeira e foi para Paris, onde estudou na Academia Julian, escola de pintura e escultura. Estudou também com Émile Renard.

Em 1922, tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil.

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Thiago Spyked

Formado em Desenho industrial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com mestrado em Comunicação pela Universidade de São Paulo, Thiago publicou seu primeiro fanzine Em Busca das Estrelas, com uma tiragem de apenas 20 exemplares. Em 2007, publica Rafe - Resolvendo uma história, uma história em quadrinhos usada para explicar o processo de roteiro usando uma metalinguagem em própria história em quadrinhos, nesse mesmo ano, fundou uma editora independente, a Crás Estúdio e Editora. Em 2010, ministra um curso quadrinhos no projeto Fanzines nas Zonas de Sampa da Prefeitura de São Paulo e lança uma nova história de Rafe, Resolvendo Layout, indicado no ano seguinte ao Troféu HQ Mix na categoria Publicação independente de autor. Em 2013, publica em webcomics e edição impressa Vírus - mais um na multidão e lança no Youtube o canal Crás Conversa, com dicas para ilustradores e aspirantes a ilustradores.

Em 2015, arte-finalizou uma história em quadrinhos Disney protagonizada pelo Zé Carioca, A base secreta, escrita por Arthur Faria Jr., ilustrada por Carlos Edgard Herrero e colorida por Fernando Ventura, publicada pela Abril Jovem em Zé Carioca n° 2411 (agosto de 2015), nesse mesmo ano, apresenta sua dissertação de mestrado A potencialidade dos quadrinhos na educação corporativa: gibis impressos, digitais e Graphic Novels. E lança um projeto de financiamento coletivo no site Catarse para a reimpressão Vírus - mais um na multidão, contudo, o projeto não é bem-sucedido. Em 2016, lança pela Criativo Editora um sketchbook e publica Spectrus – Paralisia do sono, que no ano seguinte vence o 33.º Prêmio Angelo Agostini na categoria Melhor lançamento. Nesse mesmo ano, participou de um artbook em homenagem ao centenário do quadrinista Jack Kirby idealizado pelo quadrinista Will e Edson Diogo do site Guia dos Quadrinhos financiado pelo Catarse, ainda em 2017, lança um novo projeto de financiamento coletivo do Catarse com o personagem O Velho do Papelão, criado para seu canal do Youtube, o álbum contém uma história de Spyked com histórias de artistas convidados: Mônica Yugi (Canal Crie Seu Mundo), Bruno Lima (Canal Walker Desenhos), Renata Celi (Canal Renata Celi), Felipe Barros (Canal D3), Mayara Rodrigues (Canal Mayara Rodrigues) e Francis de Cristo (Canal Evolução Diária) e republica Vírus - mais um na multidão pelo selo GraphiBook da Criativo Editora.

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